Em 2024, muita gente ainda via a inteligência artificial como uma promessa distante. Já em 2025, não tem mais desculpa: a IA no marketing digital deixou de ser tendência e virou ferramenta indispensável. Quem ficou parado esperando o “momento certo” agora corre para recuperar o atraso.
A cada nova atualização, a tecnologia avança, otimiza tarefas, reduz desperdícios e entrega dados que antes exigiam horas (ou dias) para serem analisados. A verdade é simples: quem ignora esse movimento está deliberadamente abrindo mão de performance.
E adivinha? A próxima grande virada pode acontecer antes do seu próximo planejamento de campanha. Então fique por aqui para saber das últimas novidades!
A IA no marketing digital já faz parte da rotina de 80% dos profissionais da área, segundo pesquisa do IAB Brasil em parceria com a Nielsen. O número impressiona, mas o estudo também aponta que a mensuração da eficácia ainda é um desafio.
Ou seja: se a adoção é ampla, o uso ainda é, em muitos casos, raso ou mal direcionado.
Isso acontece porque automatizar sem critério não é sinônimo de resultado. É como trocar um time inteiro por robôs sem explicar o jogo: pode até parecer moderno, mas dificilmente vence o campeonato.
Hoje, a IA não substitui o pensamento estratégico, ela o potencializa. Profissionais que dominam as ferramentas com visão crítica conseguem extrair o que há de mais poderoso da tecnologia.
Se em 2024 as imagens geradas por IA chamavam atenção, 2025 é o ano dos vídeos. O Google Veo, principal ferramenta da gigante de buscas nesse segmento, está entregando resultados que desafiam o senso de realidade.
Um exemplo que chamou atenção foi o criador Raony Phillips, que já tinha experiência em projetos como o Girls in the House e agora vem explorando o Veo para criar o universo fictício de Marisa Maiô: uma apresentadora gerada por IA, com trejeitos, cenários e plateia, tudo a partir de comandos de texto.
Por trás do resultado impressionante não está apenas a tecnologia, mas a persistência e habilidade de Raony em testar dezenas de prompts para ajustar detalhes, obter falas naturais e movimentos realistas.
Esse processo de experimentação cuidadosa é o que faz toda a diferença, mostrando que quem aprende e domina primeiro essas ferramentas tem uma vantagem competitiva.
A versão Veo 3 permite adicionar efeitos de câmera, som ambiente e outras camadas que transformam a produção, trazendo qualidade profissional para vídeos que, apesar de demandarem testes intensos, saem muito mais acessíveis e flexíveis que os formatos tradicionais.
Mas atenção: o objetivo não é substituir produtoras ou roteiristas, e sim abrir espaço para formatos inovadores, acelerar testes e democratizar campanhas com recursos antes restritos.
Quem souber navegar essa novidade com estratégia e criatividade vai sair na frente, porque no jogo da IA no marketing digital, quem espera só vê a concorrência passar.
A criação de vídeos curtos, com aparência profissional, pode ser usada para:
O Veo é, portanto, mais um braço criativo (e não um substituto!).
O lançamento do ChatGPT-4o, da OpenAI, em maio de 2025, ampliou o leque de possibilidades para o uso da IA no marketing digital. A nova versão é mais rápida, compreende contexto com mais profundidade e agora integra áudio, imagem, texto e vídeo.
Na prática, isso significa que profissionais de marketing podem usar o 4o para:
Além disso, a integração com plataformas como Canva, Figma, Notion, Slack, Hubspot e ferramentas de CRM facilita ainda mais a adoção em fluxos de trabalho diários.
Eliminando ruídos na comunicação e automatizando partes operacionais da criação, o ChatGPT-4o ajuda equipes a:
A IA no marketing digital deixou de ser um recurso isolado e se tornou parte das engrenagens operacionais.
Campanhas que “falam com todo mundo” geralmente não conversam com ninguém. A personalização se tornou o mínimo e a IA ajuda a escalar essa prática.
Um exemplo é a Meta Andromeda, tecnologia de personalização da Meta, que permite entregar anúncios altamente segmentados com base no comportamento em tempo real do usuário.
Se antes segmentar por faixa etária e localização era suficiente, hoje é possível adaptar elementos visuais, chamadas e até ofertas de acordo com interesses, hábitos e microinterações.
Mas aqui vai um alerta: IA sem direção é desperdício. Profissionais qualificados continuam sendo essenciais para orientar a estratégia, validar hipóteses e evitar erros que, em grande escala, podem custar caro.
Personalização feita com IA também permite:
Se a sua equipe ainda está presa em planilhas manuais, copiando e colando dados entre ferramentas, a IA está pronta para intervir e com muito mais eficiência.
Em 2025, a automação com inteligência artificial vai além do simples “agendar postagens”. Ferramentas como Make, Zapier, Notion AI e Hubspot AI se tornaram aliadas acessíveis para negócios de todos os portes.
Essas soluções permitem:
Mais do que economia de tempo, a automação inteligente libera o time para pensar.
Automatizando tarefas repetitivas, é possível:
Menos retrabalho. Mais performance. Mais cérebro humano aplicado onde realmente faz diferença.
Com IA nos processos, as equipes passam a:
Automatizar com inteligência não é sobre demitir, é sobre promover eficiência.
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Com tanto recurso disponível, por que nem todas as empresas estão colhendo os frutos da IA no marketing digital?
Simples: a maioria ainda está no estágio da experimentação.
Ter acesso à ferramenta não é o mesmo que usá-la bem. Sem processos, sem alinhamento estratégico e sem metas claras, a IA vira enfeite… Ou pior, vira retrabalho.
O segredo está na cultura digital. Empresas que incentivam testes, oferecem capacitação e integram IA aos objetivos de negócio colhem mais resultados.
Não é sobre substituir pessoas, é sobre dar a elas oportunidades para serem mais estratégicas e menos operacionais.
A IA no marketing digital deixou de ser diferencial e virou pré-requisito. As mudanças em 2025 até agora mostram que, independentemente do tamanho da empresa, há espaço para aplicar inteligência artificial com criatividade, estratégia e impacto real.
É claro que nem tudo precisa ser automatizado ou personalizado em nível extremo. Mas quem ignora o potencial da IA está, na prática, optando por ficar para trás.
Se você ainda não começou, a hora é agora. Se já está no jogo, é hora de evoluir.
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